domingo, 2 de outubro de 2011

Os dois irmãos de Oswaldo França Júneor



O romance Os dois irmãos de França Júneor inicia-se com o enterro do pai dos dois irmãos. A partir dai um dos irmãos chamado “homem” decidiu que iria se preocupar mais com o seu irmão, então passou a procurá-lo, sempre indo até sua casa, nas nem sempre o encontrava,  por isso saia andando em sua procura, passando por diversos lugares e presenciando várias “loucuras” do irmão para encontrar ouro, o irmão não trabalhava como os outros garimpeiros, ele queria uma riqueza maior, mas nunca encontrava o tão sonhado ouro; o homem tentava convencê-lo a trabalhar como os outros garimpeiros ou então em qualquer outro trabalho que desse dinheiro certo mesmo que pouco.

O homem compartilhava tudo o que via com a sua mulher, e questionava porque o irmão escutava qualquer um até os considerados doidos, menos ele.
A obra se encerra com o mesmo fato que começou o enterro do pai, só que desta vez apenas na lembrança do homem, e nos mostra que mesmo que o homem queira desistir de seu irmão existe uma ligação muito forte entre eles.

Análise

1)    Ação: A obra gira em torno das tentativas do homem em convencer seu irmão a deixar aquela vida de procurar ouro e nunca encontrar; a partir dai há uma lógica que o homem sempre vai tentar, mas nunca vai conseguir convencer o irmão. A obra é coerente e coesiva o que a torna fácil de ler e entender; no romance existem personagens de núcleos diferentes entrando em contato, como por exemplo, em um diálogo entre o homem, Maria (esposa do irmão), o velho (tio de Maria) e o irmão. O romance acontece na época que o garimpo estava em alta. A obra em estudo é simples, têm poucos núcleos, o homem o irmão e as suas esposas e filhos, mas distante tem o núcleo dos amigos do irmão, o padre e os que passam brevemente pelo romance.


2)    Lugar: São vários os lugares onde o romance acontece, tem a casa do irmão onde acontecem vários diálogos, a casa do homem, os rios onde o irmão garimpa, uma serra e outros lugares que ele (o irmão) vê uma oportunidade de achar ouro; no romance há eclosão de sentimentos por parte do leitor como dó e compaixão já que na obra são contados vários “causos” e alguns são muito tristes.


3)    Tempo: No romance em estudo não há modificações profundas; o tempo é cronológico, porem há flash back, nas lembranças do homem de sua infância por exemplo.


4)    Os personagens do romance são planos, eles não evoluem, são desde da obra até o final praticamente a mesma coisa, ele continuam com o mesmo pensamento.


5)    Trama: E um romance que faz o leitor se interessar nos fatos, e faz com que os leitores continuem pensando, já que muitos fatos não são terminados, não são totalmente esclarecidos, despertando assim a curiosidade do leitor; é um romance linear.


6)    Verossimilhança: O romance se aproxima muito da realidade não havendo assim realismo fantástico.


7)    Ponto de vista: O foco narrativo do romance em estudo é em terceira pessoa


A obra em estudo é um romance aberto pois, ele se aproxima muito da realidade vivida, ele nós proporciona reflexões profundas e não revela o fim da história deixando assim nós leitores nos sentindo a vontade para compor o fim da trama.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Se eu fosse um padre

                                  Mário Quintana

Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições…
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma
… a um belo poema – ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!


(Nova antologia poética - página 105)

Gênero lírico
Tema: a poesia
Tese: Por todo o bem que a poesia faz um padre ao invéz de seguir a rotina poderia falar da poesia, dos poetas, dos lindos versos.

domingo, 4 de setembro de 2011

A megera domada de William Shakespeare

A comédia começa com uma brincadeira de um nobre para com um mendingo que é levado para uma vida de rei onde é convencido que havia perdido a memória por longos anos, para distrai-lo o nobre resolve apresentar-lhe uma peça teatral; a peça gira em torno de Batista e suas duas filhas a doce Bianca e a megera Catarina, a filha caçula Bianca tinha muitos pretendentes porém Catarina não tinha, o pai percebendo o fato decidiu que só permitiria o casamento de Bianca depois que Catarina se casasse.
Os pretendentes de Bianca se envolveram em uma trama, eles se passaram por professores para tentar conquista-la. Eles encontam Petrucchio que devido ao falecimento de seu pai, procura um casamento com um bom dote, ao saber que Catarina era rica ele não se importou com o seu gênio forte e logo pediu a mão dela em casamento, Batista aceita o casamento dos dois, que foi um casamento muito diferente pois Petrucchio desde o inicio tem seu plano para domar a megera.
Lucêncio um dos pretendentes de Bianca consegue a sua mão em casamento, porém acontece uma revira volta onde Catarina foi domada e se tornou uma ótima esposa e Bianca que era doce não foi uma esposa tão boa.
O livro a Megera domada de William Shakespeare é encontrado na biblioteca da Unimontes - Prédio 4 - Av. Dr. Rui Braga, s/n – Vila Mauricéia - Montes claros

domingo, 28 de agosto de 2011

Ifigênia em Tauris


Livro Ifigênia em Tauris

Um breve resumo:
A obra Ifigênia em Tauris de Eurípides foi escrita entre 414-412 AC. é uma tragédia onde Ifigênia seria sacrificada pelo seu pai Agamemnon  mas foi salva pela Deusa Artemis, porém isso se manteve em segredo, quando Agamemnon volta para sua casa ele é assassinado pela sua esposa e seu amante Egisto. Orestes irmão de Ifigênia foi determinado por Apolo a vingar a morte do pai assassinando a mãe e Egisto. Depois de ter cumprido a vingança Orestes passou a ser perseguido pelas Eríneas; volta à Tauris para resgatar a estátua da deusa Ártemis, quando encontra a sacerdotisa da deusa que era a sua irmã Ifigênia ate então considerada morta, após o reconhecimento de ambas partes eles fogem rumo a Grécia.

Um livro muito interessante de leitura rápida que detem a nossa atenção.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Seja bem-vindo!

Este espaço é reservado a leituras e escritas do curso de letras português da Unimontes, aqui você podera conhecer textos literários teóricos e críticos em torno dos estudos linguísticos e literários