terça-feira, 14 de agosto de 2012

Hagiografia de São Bento

Bento nasce na pequena cidade de Norcia, lá pelo ano 480 d.C. e foi considerado o patriarca do monaquismo ocidental porque foi o principal legislador, reformador e unificador. Foi mandado pelos pais a Roma, porém, temendo de perverter-se em contato dos maus exemplos dos seus companheiros, se retirou em solidão antes a Enfide, cidade em Sabina, e depois perto de Subiaco onde um monge, Romano, o revestiu da veste religiosa.
Com morte do abate os monges de Vicovaro, o convidaram a assumir a direção da comunidade. Não conseguiu, porém, reconduzir esta comunidade a uma vida mais regular, voltou na solidão, a uma vida eremítica. Construiu doze pequenos mosteiros que com o passar do tempo foram todos destruídos, com exceção do atual mosteiro de Santa Escolástica.
Em Subiaco começou a estender a sua Regula em latim vulgar, conforme a exigência espiritual e material dos leigos que queriam tê-lo como guia.
Bento se estabeleceu sobre o monte acima da planície do vale do Liri; abateu os altares das falsas divindades, cortou os bosques sagrados e com assídua predicação conversava com os roceiros que eram ainda pagãos. A fama de santidade de S. Bento e de virtude dos seus sequazes logo fez célebre o cenóbio, que recebeu grandes donações do patricio Tertullo e da Gesulfo. Sobre o monte foi um contínuo vai e vem de pobres pessoas para pedir ao taumaturgo ajuda e proteção; de eclesiásticos para pedir conselhos ao santo; de potentes do século, para pedir ao vigente sábios ensinamentos.
A Regula que disciplina a vida interna e externa da comunidade monástica, até o séc. XII durou sem contraste. Ela propõe ao religioso um programa de vida baseado na oração e no trabalho, a estabilidade do lugar, a conversão dos costumes e a obediência ao governo patriarcal do Abade.
Mais ou menos quarenta dias após que S. Bento tinha visto a alma da irmã voar ao céu em forma de pomba, comunicou a alguns discípulos o dia da sua morte. Seis dias antes fez abrir o túmulo, depois, com violenta febre, o dia 21 março quis ser conduzido ao oratório.
Depois de ter recebido a Eucaristia, enquanto rezava em pé, entregou o seu espírito a Deus entre os braços dos seus discípulos. O seu corpo foi colocado perto daquele da irmã, no sepulcro que tinha feito preparar debaixo do altar de S. João Batista.
S. Bento foi em várias maneiras tentado pelo diabo e sempre saiu vitorioso. Exortava a fazer o sinal da cruz no coração para ser liberados das sugestões diabólicas.
Com este sinal de salvação, S. Bento se liberou do veneno que alguns maus monges lhe ofereceram em um recipiente de vidro que continha a mortal bebida. Bento levantou a mão e fez o sinal da cruz. O santo sinal reduziu em pedaços aquele vaso de morte, como se al lugar de uma benção, tivesse sido atirada uma pedra. O episódio, segundo o reconto de S. Gregorio Magno teve que inspirar as palavras do exorcismo referidas à bebida que é oferecida pelo maligno, assim como a proteção atribuída ao sinal da cruz.

6 comentários:

  1. Parabéns Ana Claudia sua hagiografia sobre São Bento ficou completa, nos contando quando como e quando o santo surgiucom um português simples e objetivo e que venha a facilitar a leitura e compreensão.

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  2. Ana Claudia,gostei muito da sua hagiografia sobre São Bento apesar de ter sido vasta foi de fácil compreensão.

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  3. Hagiografia completa, clara e objetiva.

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  4. Sua Hagiografia ficou excelente,contando-nos toda a trajetória de São Bento para tornar-se Santo.Adorei, parabéns Ana!

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  5. São Bento teve coragem ao estipular como se deveria viver um monge, para servir bem a Deus. Boa hagiografia.

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  6. A hagiografia de São Bento foi muito bem exposta por você Ana, e ela nos mostrar a caminhada deste santo e suas ações.

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