O Auto
da Barca do Inferno é uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente,
representada pela primeira vez em 1517. É a primeira parte da chamada trilogia
das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da
Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória).
Estrutura:
O Auto tem uma estrutura definida,
não estando dividido em actos ou cenas, por isso para facilitar a sua leitura
divide-se o auto em cenas à maneira clássica, de cada vez que entra uma nova
personagem. A estrutura é vista pelo percurso cénico de cada personagem, que
demonstra as suas acções enquanto "julgado".
Resumo:
Embora o Auto da Barca do Inferno não
integre todos os componentes do processo dramático, Gil Vicente consegue tornar
o Auto numa peça teatral, dar unidade de acção através de um unico espaço e de
duas personagens fixas "diabo e anjo".
Fidalgo, D. Anrique;
Cada personagem discute com o Diabo e
com o Anjo para qual das barcas entrará. No final, só os Quatro Cavaleiros e o
Parvo entram na Barca da Glória (embora este último permaneça toda a ação no
cais, numa espécie de Purgatório), todos os outros rumam ao Inferno. O Parvo
fica no cais, o que nos transmite a ideia de que era uma pessoa bastante
simples e humilde, mas que havia pecado. O principal objectivo pelo qual fica
no cais é para animar a cena e ajudar o Anjo a julgar as restantes personagens,
é como que uma 2ª voz de Gil Vicente.
Parabéns Ana Claúdia sua analise ficou muito boa, esta completa, o auto narra uma história muito bonita.Gostei!
ResponderExcluirMuito legal este livro. Seu resumo resumo ficou muito bom Ana,bem explícito nos possibilitando uma fácil compreensão.
ResponderExcluirParabéns!! Sua análise ficou ótima e seu resumo também ficou muito bom, gostei demais!!
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